Se você está buscando por uma boa dose de simpatia, dê uma olhada na entrevista do fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, no famoso programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.
A reportagem em si não traz muitas revelações, com exceção de uma rápida conversa sobre as renovadas páginas de perfis, anunciadas formalmente no último domingo, 5/12. A entrevistadora Lesley Stahl discute diversos tópicos, como cultura da companhia, crescimento e aspirações do site, questões de privacidade, processos judiciais e o filme “A Rede Social”, sobre a criação do Facebook, em cartaz desde o último dia 3 nos cinemas brasileiros.
Como observa Mike Isaac na revista Forbes, “o chamado ‘CEO de passo incerto’ está crescendo”. Até mesmo Stahl, do “60 minutes”, nota que Zuckerberg está mais confiante e propenso a sorrir.
Isso é importante se Zuckerberg quiser vender sua visão de um Facebook que chegue a todos os cantos da Internet, de informações locais e notícias até games e e-mail. Quando você está vendendo a ideia de tornar mais sociais todas as interações na web, ajuda ser uma pessoa extrovertida. O retrato de Zuckerberg em “A Rede Social” como um empreendedor frio provavelmente não ajudou em nada, e o CEO do site estava obviamente tentando se distanciar da imagem de sua versão em Hollywood (interpretada pelo ator Jesse Eisenberg, de “Lula e a Baleia”).
Mas isso não quer dizer que Zuckerberg baixou a guarda durante o programa. Ele evitou dizer exatamente que o Facebook quer, de acordo com as palavras de Stahl, “dominar a Internet”. Em vez disso, ele notou que mais companhias vão querer tornar seus produtos sociais, e afirmou: “A resposta é que queremos ajudar outras pessoas a construir muitos desses produtos.”
Para saber mais sobre “A Rede Social”, confira nossa crítica (http://migre.me/2M0gr) sobre o novo filme que tem direção de David Fincher (“Clube da Luta” e “Seven”).
noticia retirada da PC World / EUA
07-12-2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Revista Espírito Livre
Site com matérias interessantes sobre software livre.
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Internet X Indústria Fonográfica: Há Alternativa?
O surgimento da internet provocou uma revolução na forma como os usuários adquirem músicas e vídeos. A facilidade do download tornou a pirataria praticamente uma cruzada para a indústria fonográfica.
Embora a disseminação na rede muitas vezes não chega a infringir a forma moral, pois a obra não deixa de levar os créditos dos autores e compositores, ela atinge diretamente os direitos patrimoniais. O autor é responsável por permitir a quem ele determinar a exploração comercial de sua obra.
Sendo assim, de acordo com a lei 9610, quem armazena obra protegida no computador está sujeito a penalidades.
Nos últimos anos os noticiários exibem as situações mais adversas: receitas diminuíram drasticamente, lojas tradicionais do setor fecharam ou estão ameaçadas de falência, a pressão sobre os governos para aumentar a fiscalização atingiu níveis jamais vistos anteriormente.
Ao que parece o download chegou para ficar e é provável que o setor deva procurar formas alternativas para se manter no mercado.
Uma das formas viáveis poderia ser passar a adquirir as músicas on-line de maneira legal descriminalizando assim os downloads de músicas e filmes. Assim seria possível lucrar diminuindo o preço e aumentando a quantidade.
Não há fórmula mágica para resolver a questão. A indústria terá que reinventar um modelo econômico viável ou em breve tudo indica que assistiremos a extinção das gravadoras.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Hackers, Crackers, ética e melhores práticas na WEB
Com os avanços na comunicação a Internet tornou-se o meio mais fácil de fazer mal ou bem para todo o mundo. Hoje existem cursos (Certified Ethical Hacker) que ensinam e dão capacidade as pessoas de utilizar o conhecimento obtido da maneira que quiser. Depende somente da ética, e esta da educação, para que a convivência de todos na World Wide Web não vire um completo caos.
Devido a exposição ao risco de invasão, roubo, alteração de informações confidenciais e valiosas, empresas encontram-se em uma posição bastante crítica e delicada, tornando cada vez mais necessário conhecer as ferramentas utilizadas por hackers ou invasores para impedi-los com eficiência.
"Ethical Hacker" é um termo que vem sendo cada vez mais usado e que vem ganhando valor importante dentro de pequenas e grandes empresas. O hacker ético é um profissional especializado que usam de suas habilidades e conhecimentos para assegurar uma empresa. Mas contra quem é necessária toda essa segurança?
Hacking não é uma atividade para poucos, a internet é repleta de sites que ensinam técnicas e oferecem programas e informações atualizadas sobre o mundo hacker. A escolha do caminho acaba sendo do hacker, se ele quer trabalhar para o bem ou trabalhar no mundo dos crackers.
"O Cracker é o invasor que quer quebrar a segurança de um sistema e provocar estragos, pelo simples prazer de conseguir ou por ganhos financeiros. Normalmente é um hacker de nível avançado, sabe tudo sobre sistemas operacionais e ’linguagens de baixo nível’, como o C++ e o Assembly, e que não só invade, mas também cria programas para fazer o trabalho sujo", explica André Diamand, Diretor da Future Technologies (www.fti.com.br) e hacker assumido. "Do bem".
Ainda assim quando a palavra "hacker" é utilizada hoje em dia, a primeira coisa em que se pensa é em cibercriminosos (crackers) que praticam delitos, causam danos a terceiros e enriquecem com essa prática. Essa confusão toda poderia ser evitada se todos soubessem da origem da palavra "hacker".
A origem de "hacker" vem dos anos 60 a qual sentido se da a uma pessoa para quem programar é uma paixão, e a designção é considerada um título honorífico e nobre. O termo nasceu com um punhado de heróis do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
A origem de "hacker" vem dos anos 60 a qual sentido se da a uma pessoa para quem programar é uma paixão, e a designção é considerada um título honorífico e nobre. O termo nasceu com um punhado de heróis do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
O termo Hacker ético surgiu para ajudar a acabar com essa confusão e com ele um conjunto de práticas e princípios que foram determinadas com o proposito de melhorar o inter-relacionamento de empresas/pessoas das mais diversas areas de trabalho.
- O acesso a computadores - e qualquer outro meio que seja capaz de ensinar algo sobre como o mundo funciona - deve ser ilimitado e total.
Esse preceito sempre se refere ao imperativo "mão na massa". Isto é, se um hacker precisa enviar várias mensagens para celulares sem pagar, ao invés de entrar várias vezes na interface web e enviar uma mensagem por vez, ele descobrirá como a interface web funciona e fará um programa automático para o envio de mensagens de forma mais ágil e com menos desperdício de tempo.
- Toda a informação deve ser livre.
Na sociedade de consumo de hoje, tudo é transformado em mercadoria e vendido. Isso inclui a informação. Mas a informação, só existe na mente das pessoas. Como não possuo a mente de outra pessoa, não posso comercializar informações. Uma analogia semelhante é a do velho índio Chefe Touro-Sentado ao dizer "a terra não pode ser possuída". O hacker busca a informação diariamente e tem prazer em passá-la para quem quer "pensar" e "criar" coisas novas.
- Desacredite a autoridade e promova a descentralização.
Um hacker não aceita os famosos argumentos de autoridade e não acredita na centralização como forma ideal de coordenar esforços.
- Hackers devem ser julgados segundo seu hacking, e não segundo critérios sujeitos a vieses tais como graus acadêmicos, raça, cor, religião ou posição.
Essa é a base da meritocracia. Se você é bom mesmo, faça o que você sabe fazer e os demais o terão em alta conta. Não apareça com diplomas e certificados que para nada mais servem além de provar que você não sabe do que está falando e tenta esconder esse fato. Isso também pode ser visto num dos documentos de maior expressão das cultura hacker de todos os tempos: o "Manifesto Hacker", publicado no e-zine Phrack 7 , em 1986, por The Mentor, logo após ele ter sido preso: "[...] Sim, eu sou um criminoso. Meu crime é o da curiosidade. Meu crime é o de julgar as pessoas pelo que elas dizem e pensam, não pelo que elas parecem ser. [...]"
- Você pode criar arte e beleza no computador.
Hacking é equivalente a arte e criatividade. Uma boa programação é uma arte única, que possui a assinatura e o estilo do hacker.
- Computadores podem mudar sua vida para melhor.
Hackers olham os computadores como a lâmpada de Aladim que eles podem controlar. Acreditam que toda a sociedade pode se beneficiar se experimentar esse poder e se todos pudessem interagir com os computadores da forma como os hackers fazem, a ética hacker penetraria toda a sociedade e os computadores melhorariam o mundo.O primeiro objetivo do hackeré ensinar à sociedade que o computador abre um mundo ilimitado.
Responsabilidade na Rede
As comunidades virtuais são pontos de encontros na internet, onde grupos de pessoas com interesses em comum trocam idéias a respeito de diversos temas como: esporte, política, religião, música dentre diversos assuntos.
O bom das comunidades virtuais é você conhecer pessoas que se interessem pelos mesmos assuntos que você, o acesso rápido a essas pessoais sem precisar se deslocar, poder estar na sua comunidade a hora que você quiser ou puder.
Além disso, as comunidades virtuais são ferramentas indispensáveis hoje em dia na vida da maioria da população mundial, e muitas delas são adolescentes. Mas essas comunidades têm o seu lado negativo.
Um desses lados é o isolamento das pessoas, onde é mais difícil ou as vezes impossível elas se encontrarem fora da tela. Na verdade para muitos, o gosto de tudo isso é simplesmente não ver a outra pessoa. Acredito que a melhor coisa é o contato, o ver, o sentir... Mas tem quem discorde disso.
Imagine uma família dentro da mesma casa, debaixo do mesmo teto que não consegue se comunicar, se ver, perceber os problemas uns dos outros, cada um preso na sua comunidade virtual, juntos e separados ao mesmo tempo.
Por isso aconselho usar as comunidades virtuais, essa ferramenta é muito boa, mas usada com responsabilidade.
Direitos autorais na Web
A tecnologia traz à nova era muitas vantagens: conforto, facilidades, novos conhecimentos, comunicação, ente outros recursos que possibilitam ao ser humano algumas vantagens e desvantagens. Com o avanço tecnológico a Internet, para as pessoas é algo que gera muita discussão.
A quem acredite que a internet é o mal do século como Dona Maura de 73 anos, que não arrisca ficar um minuto se quer na frente de um computador; como elas, tem ainda muitas pessoas que acreditam que a internet não é algo seguro, no qual as pessoas utiliza como um diário secreto. Mais será mesmo que na internet suas informações estão bem guardadas?
Já outras pessoas jovens principalmente, acreditam que não existe algo melhor em que o homem possa ter inventado. Pessoas utilizam ferramentas web a todo instante, em uma empresa, escola, e loja. Hoje vários ambientes se encaixam no meio web. Para guardar um arquivo, pesquisa, estudo, conhecimentos; hoje boa parte de atividades podem ser feitas via internet.
No meio da música para muitas bandas a internet foi a fonte para seu reconhecimento. Através de divulgações via web muitos artistas hoje é reconhecido pelo seu trabalho, porém esse recurso não beneficia a todos. Por divulgações feitas de modo inseguro esse trabalho acaba não sendo reconhecido pelo autor real da idéia e sim por plagiadores, os quais copiam a obra e não atribui o credito ao real autor.
A prática de copiar textos, músicas, download, imagens, qualquer tipo de copia sem a devida utilização e considerado como plagio. De acordo com o dicionário Aurélio, plagio é "Assinar ou apresentar como seu (obra artística ou científica de outrem)". A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plágios', que significa 'trapaceiro', 'obliquo'.
Para podemos utilizar a internet sem ser vítima de plágio, temos que ter conhecimento sobre direitos autorais na web. Por ser difícil de capturar o infrator, a ação ocorre a todo instante sem obter muito resultado positivo na busca desses fora da lei. Com conhecimento nos direitos autorais e no Artr.46 da Lei de Direitos Autorais – Lei 9610/98, autores podem estar postando sempre seu arquivo com mais segurança, e acabando com a prática de facilidades nas cópias.
O que podemos fazer para não sermos vítima de plágio e nem praticar este ato, é estarmos cientes das leis e punições, da forma adequada para oferecer o arquivo e como podemos estar utilizando os arquivos postados. Informações de alerta na hora da cópia pode modificar, melhorar a conduta das pessoas no uso das cópias na web, cobranças de taxa em download, mensagens informativa de forma rápida que possa passar algumas informações sobre como postar suas idéias na web sem risco de serem copiadas, limite de cópias por usuários em sites de download, procurar sempre estar atualizado sobre as leis de direitos autorais tanto no mundo virtual como no real.
A quem acredite que a internet é o mal do século como Dona Maura de 73 anos, que não arrisca ficar um minuto se quer na frente de um computador; como elas, tem ainda muitas pessoas que acreditam que a internet não é algo seguro, no qual as pessoas utiliza como um diário secreto. Mais será mesmo que na internet suas informações estão bem guardadas?
Já outras pessoas jovens principalmente, acreditam que não existe algo melhor em que o homem possa ter inventado. Pessoas utilizam ferramentas web a todo instante, em uma empresa, escola, e loja. Hoje vários ambientes se encaixam no meio web. Para guardar um arquivo, pesquisa, estudo, conhecimentos; hoje boa parte de atividades podem ser feitas via internet.
No meio da música para muitas bandas a internet foi a fonte para seu reconhecimento. Através de divulgações via web muitos artistas hoje é reconhecido pelo seu trabalho, porém esse recurso não beneficia a todos. Por divulgações feitas de modo inseguro esse trabalho acaba não sendo reconhecido pelo autor real da idéia e sim por plagiadores, os quais copiam a obra e não atribui o credito ao real autor.
A prática de copiar textos, músicas, download, imagens, qualquer tipo de copia sem a devida utilização e considerado como plagio. De acordo com o dicionário Aurélio, plagio é "Assinar ou apresentar como seu (obra artística ou científica de outrem)". A origem etimológica da palavra ilustra o conceito que ela carrega: vem do grego (através do latim) 'plágios', que significa 'trapaceiro', 'obliquo'.
Para podemos utilizar a internet sem ser vítima de plágio, temos que ter conhecimento sobre direitos autorais na web. Por ser difícil de capturar o infrator, a ação ocorre a todo instante sem obter muito resultado positivo na busca desses fora da lei. Com conhecimento nos direitos autorais e no Artr.46 da Lei de Direitos Autorais – Lei 9610/98, autores podem estar postando sempre seu arquivo com mais segurança, e acabando com a prática de facilidades nas cópias.
O que podemos fazer para não sermos vítima de plágio e nem praticar este ato, é estarmos cientes das leis e punições, da forma adequada para oferecer o arquivo e como podemos estar utilizando os arquivos postados. Informações de alerta na hora da cópia pode modificar, melhorar a conduta das pessoas no uso das cópias na web, cobranças de taxa em download, mensagens informativa de forma rápida que possa passar algumas informações sobre como postar suas idéias na web sem risco de serem copiadas, limite de cópias por usuários em sites de download, procurar sempre estar atualizado sobre as leis de direitos autorais tanto no mundo virtual como no real.
Governo dos EUA fecha 82 sites acusados de violar direitos autorais
Por IDG News Service/Washington
Publicada em 29 de novembro de 2010 às 18h00
Lista inclui lojas virtuais de produtos falsificados, como óculos e bolsas, além de filmes e música; até site de Torrent foi vítima da ação.
Duas agências do governo dos Estados Unidos obtiveram mandados judiciais para o sequestro e fechamento de 82 nomes de domínios acusados de vender produtos que infringem leis de direitos autorais e propriedade intelectual, incluindo música, filmes e bolsas.
Emitidos por cortes de oito Estados, além de Washington DC, os mandados permitiram que o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna dos EUA fechassem sites como Torrent-finder.com, DVDscollection.com, Sunglasses-mall.com e NFLjerseysupply.com, afirmaram as agências nesta segunda-feira (29/11).
“Com as ações de hoje, estamos bloqueando a venda de milhares de produtos falsificados”, disse o procurador geral Eric Holder. “Estamos estancando os lucros daqueles que querem se aproveitar da ingenuidade de outros vendendo bens ilegais. E, com a temporada de compras de fim de ano se aproximando, estamos também lembrando os consumidores de terem cautela na procura por barganhas e promoções online. O que queremos dizer é: se uma promoção parece muito boa para ser verdade, então não é.”
Os sites que foram alvo das agências mostram um aviso em suas páginas iniciais, dizendo que a Immigration and Customs Enforcement (ICE), órgão do Departamento de Segurança Interna, tomou aquele nome de domínio. “Infração intencional a direitos de autor é um crime federal que, para réus primários, resulta em penalidades de até cinco anos de prisão e multa de 250 mil dólares”, diz o aviso. “O tráfico intencional de bens pirateados é um crime federal que, para réus primários, resulta em penas de até dez anos de prisão e multa de 2 milhões de dólares”.
Alguns questionaram a citação do Torrent-finder.com, um motor de busca para arquivos BitTorrent que, por si, não guarda nenhum arquivo ilegal. Uma versão do site permanecia online em Torrent-finder.info até a manhã desta segunda-feira.
A ICE “foi muito além de seu mandado para fechar um punhado de nomes de domínio”, escreveu Mike Masnick, fundador do blog TechDirt. “Muitos dos operadores dos sites fechados disseram não ter recebido nenhuma notificação de queixa, tendo recebido simplesmente a ordem de fechar”.
O fechamento de motores de busca é “ridículo”, acrescentou Masnick. “Para qualquer um que entenda de verdade como funciona a Internet (que evidentemente não inclui o Departamento de Segurança Interna), esta é uma ação questionável e sugere que, se a Segurança Interna não gostar de como seu motor de busca funcione, ela poderá simplesmente sequestrar seu domínio e publicar um aviso realmente assustador, dizendo que se apoderou de seu site”, escreveu.
As capturas foram comemoradas pelo presidente e CEO da RIAA, entidade que representa as maiores gravadoras dos EUA. “As autoridades federais colocaram um aviso de ‘fechado’ em alguns dos sites mais notórios em roubo de direitos autorais”, afirmou, em comunicado.
“Nenhuma iniciativa antipirataria é uma bala de prata, mas a ação focada do governo contra os piores dos piores sites envia uma mensagem clara de que o tráfico de trabalho criativo traz consequências reais e não será tolerado.”
(Grant Gross)
Publicada em 29 de novembro de 2010 às 18h00
Lista inclui lojas virtuais de produtos falsificados, como óculos e bolsas, além de filmes e música; até site de Torrent foi vítima da ação.
Duas agências do governo dos Estados Unidos obtiveram mandados judiciais para o sequestro e fechamento de 82 nomes de domínios acusados de vender produtos que infringem leis de direitos autorais e propriedade intelectual, incluindo música, filmes e bolsas.
Emitidos por cortes de oito Estados, além de Washington DC, os mandados permitiram que o Departamento de Justiça e o Departamento de Segurança Interna dos EUA fechassem sites como Torrent-finder.com, DVDscollection.com, Sunglasses-mall.com e NFLjerseysupply.com, afirmaram as agências nesta segunda-feira (29/11).
“Com as ações de hoje, estamos bloqueando a venda de milhares de produtos falsificados”, disse o procurador geral Eric Holder. “Estamos estancando os lucros daqueles que querem se aproveitar da ingenuidade de outros vendendo bens ilegais. E, com a temporada de compras de fim de ano se aproximando, estamos também lembrando os consumidores de terem cautela na procura por barganhas e promoções online. O que queremos dizer é: se uma promoção parece muito boa para ser verdade, então não é.”
Os sites que foram alvo das agências mostram um aviso em suas páginas iniciais, dizendo que a Immigration and Customs Enforcement (ICE), órgão do Departamento de Segurança Interna, tomou aquele nome de domínio. “Infração intencional a direitos de autor é um crime federal que, para réus primários, resulta em penalidades de até cinco anos de prisão e multa de 250 mil dólares”, diz o aviso. “O tráfico intencional de bens pirateados é um crime federal que, para réus primários, resulta em penas de até dez anos de prisão e multa de 2 milhões de dólares”.
Alguns questionaram a citação do Torrent-finder.com, um motor de busca para arquivos BitTorrent que, por si, não guarda nenhum arquivo ilegal. Uma versão do site permanecia online em Torrent-finder.info até a manhã desta segunda-feira.
A ICE “foi muito além de seu mandado para fechar um punhado de nomes de domínio”, escreveu Mike Masnick, fundador do blog TechDirt. “Muitos dos operadores dos sites fechados disseram não ter recebido nenhuma notificação de queixa, tendo recebido simplesmente a ordem de fechar”.
O fechamento de motores de busca é “ridículo”, acrescentou Masnick. “Para qualquer um que entenda de verdade como funciona a Internet (que evidentemente não inclui o Departamento de Segurança Interna), esta é uma ação questionável e sugere que, se a Segurança Interna não gostar de como seu motor de busca funcione, ela poderá simplesmente sequestrar seu domínio e publicar um aviso realmente assustador, dizendo que se apoderou de seu site”, escreveu.
As capturas foram comemoradas pelo presidente e CEO da RIAA, entidade que representa as maiores gravadoras dos EUA. “As autoridades federais colocaram um aviso de ‘fechado’ em alguns dos sites mais notórios em roubo de direitos autorais”, afirmou, em comunicado.
“Nenhuma iniciativa antipirataria é uma bala de prata, mas a ação focada do governo contra os piores dos piores sites envia uma mensagem clara de que o tráfico de trabalho criativo traz consequências reais e não será tolerado.”
(Grant Gross)
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