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O surgimento da internet provocou uma revolução na forma como os usuários adquirem músicas e vídeos. A facilidade do download tornou a pirataria praticamente uma cruzada para a indústria fonográfica.
Embora a disseminação na rede muitas vezes não chega a infringir a forma moral, pois a obra não deixa de levar os créditos dos autores e compositores, ela atinge diretamente os direitos patrimoniais. O autor é responsável por permitir a quem ele determinar a exploração comercial de sua obra.
Sendo assim, de acordo com a lei 9610, quem armazena obra protegida no computador está sujeito a penalidades.
Nos últimos anos os noticiários exibem as situações mais adversas: receitas diminuíram drasticamente, lojas tradicionais do setor fecharam ou estão ameaçadas de falência, a pressão sobre os governos para aumentar a fiscalização atingiu níveis jamais vistos anteriormente.
Ao que parece o download chegou para ficar e é provável que o setor deva procurar formas alternativas para se manter no mercado.
Uma das formas viáveis poderia ser passar a adquirir as músicas on-line de maneira legal descriminalizando assim os downloads de músicas e filmes. Assim seria possível lucrar diminuindo o preço e aumentando a quantidade.
Não há fórmula mágica para resolver a questão. A indústria terá que reinventar um modelo econômico viável ou em breve tudo indica que assistiremos a extinção das gravadoras.
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