O ciberespaço é ilimitado, livre e democrático por natureza, tentar limitá-lo por interesse político e econômico de grandes corporações seria quebrar o princípio básico da internet de ser sem fronteiras e potencializador de comunicação. Quem deve moderar o que acontece nos ambientes virtuais são os próprios usuários.
O usuário já chegou em um ponto de maturidade que consegue definir o que é certo e errado na internet, um exemplo clássico é a Wikipédia: Uma enciclopédia colaborativa onde qualquer usuário pode contribuir para o enriquecimento do conteúdo. Existem pessoas que cuidam especificamente de identificar alterações maliciosas e corrigi-las.
A questão do compartilhamento de arquivos na internet quem deve decidir se isso é certo ou errado são os usuários, pesquisam apontam que mais de 40% dos brasileiros já fizeram algum tipo de download ilegal, se seguíssemos a lei de direito autoral ao pé da letra então existem 70 milhões de criminosos virtuais.
O modelo econômico de ganhos com música e filme tem que ser mudado, os downloads não vão parar e é impossível criminalizar e prender todos que baixam e compartilham arquivos . Nos EUA existe o itunes, um site que vende arquivos digitais legalizados a um preço justo, essa é a tendência do mercado para se contextualizar na realidade atual, tentar punir o usuário não é o caminho correto.
Grandes empresas do ramo do entretenimento querem o caminho mais fácil de punir e processar porque se adequar a nova realidade custa tempo e dinheiro.
Wesley Cunha
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